O Município de Barcelos acaba de formalizar a sua adesão à “Rede de Cidades e Vilas que Caminham”. Em cerimónia pública realizada ontem, ao final da tarde, no edifício dos Paços do Concelho, o Presidente da Câmara Municipal, Mário Constantino Lopes, e a Presidente do Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade, Paula Cristina Teles, subscreveram o protocolo que estabelece os fundamentos desta adesão, bem como os direitos e deveres das instituições que integram a rede.
A criação da Rede de Cidades e Vilas que Caminham surge da evidência de que o trabalho em conjunto tem múltiplos benefícios e proporciona eficácia, economia, efeitos multiplicadores positivos, formação técnica e boas-práticas.
De entre os objetivos da Rede de Cidades e Vilas que Caminham destacam-se o reforço das condições de caminhabilidade, a melhoria da qualidade urbana, aumentar a segurança da circulação pedonal e viária, sensibilizar a população para os benefícios das caminhadas e contribuir para a diminuição da emissão de gases poluentes. Recorde-se que, neste momento, estão a ser construídas a Ecovia Urbana de Barcelos, na margem esquerda do rio Cávado e os Passadiços na margem direita, equipamentos que vão potenciar as possibilidades da população caminhar junto à natureza.
A dinamização destas parcerias está a ser fomentada e coordenada pelo Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade que acaba de lançar em Portugal uma rede de trabalho, à escala da Península Ibérica, para a promoção do planeamento e ações de proximidade, sendo esta entendida como a capacidade de cada cidadão se deslocar para satisfazer as suas necessidades diárias e preferencialmente caminhando.
A Rede de Cidades e Vilas que Caminham apoia-se através da assinatura de protocolo de constituição da Rede Ibérica de Cidades e Vilas que Caminham, com a Red de Ciudades que Caminan de Espanha, que tem na sua presidência o Alcaide de Pontevedra, cuja cidade tem vindo a ser premiada pelas extraordinárias soluções urbanas implementadas, entre as quais o mais alto galardão da Organização das Nações Unidas (ONU) para as cidades amigáveis, o que alarga significativamente o leque de experiências a ter acesso, no quadro da presente Rede.