Reunida na passada sexta-feira, nos Paços do Concelho de Barcelos, sob a presidência do vereador António Ribeiro, a Comissão Municipal de Gestão Integrada de Fogos Rurais aprovou o Plano Operacional Municipal para 2023. Nesta reunião, além do vereador da proteção Civil, do seu adjunto, Filipe Pinheiro, dos técnicos do Gabinete Florestal e do coordenador da Proteção Civil, Manuel Caravana, também marcaram presença os representantes dos Bombeiros Voluntários de Barcelos; Bombeiros Voluntários de Barcelinhos; Bombeiros Voluntários Viatodos; Associação Florestal do Cávado; ICNF; GNR; representante das Juntas de Freguesias; e PSP.
O Plano Operacional Municipal, que integra o Plano Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios, tem como objetivo fundamental a operacionalização dos meios e dos recursos de prevenção e combate aos fogos rurais. Estes planos levam em conta as medidas e ações estruturais e operacionais relativas à prevenção e proteção das florestas contra incêndios, nas vertentes de vigilância, deteção, combate, rescaldo e fiscalização, a levar a cabo pelas entidades públicas com competências na defesa da floresta contra incêndios e entidades privadas com intervenção no setor florestal.
As ações de prevenção estão relacionadas com um conjunto de atividades que têm como principal objetivo a redução ou anulação da probabilidade de ignição e deflagração de um incêndio. A atuação das entidades intervenientes passa por diversos procedimentos, como, por exemplo, pela sensibilização das populações, eliminação ou redução das fontes de propagação, ou pela implementação de sistemas automáticos de predição meteorológica, e até por questões mais práticas, como a implementação de formas de atuação na vigilância, primeira intervenção, combate e rescaldo.
No que se refere à vigilância, o principal objetivo é exercer um efeito dissuasor de modo a prevenir a eclosão de fogos florestais e, sobretudo, ter uma rápida primeira intervenção.
A vigilância permite, deste modo, detetar focos de incêndio e comunicar a existência dos mesmos, dar indicações exatas do local e da magnitude do fogo, para que o centro de comando possa fazer deslocar os meios adequados para a intervenção. Contudo, é fundamental que haja um eficaz sistema de comunicação entre a rede de vigilância e as forças de intervenção (sapadores florestais, bombeiros, entre outros), reduzindo assim o tempo de chegada das brigadas de primeira intervenção e extinguindo ou circunscrevendo os fogos ainda numa fase inicial.