O Presidente da Câmara Municipal de Barcelos reuniu, ontem (10) ao final da tarde, com o Ministro das Infraestruturas e da Habitação, no sentido de o informar e sensibilizar para a necessidade de realização de um conjunto de obras estruturantes para o desenvolvimento do Concelho.
Mário Constantino, o vice-presidente, Domingos Pereira, e a vereadora Mariana Carvalho estiveram em reunião de trabalho (via videoconferência) para dar conta ao Ministro Pedro Nuno Santos de assuntos prementes para a população barcelense mas cuja resolução depende também da tutela governamental.
No final da reunião, o Presidente da Câmara sublinhou que “esta iniciativa vai ao encontro do que a coligação Mais Barcelos tinha prometido no programa eleitoral – a chamada Diplomacia Municipal”. O autarca adiantou que “o Executivo camarário tem competências próprias limitadas, mas tem meios de pressão e de negociação com o governo central e com a sociedade civil para dar resposta a necessidades, anseios e exigências das suas populações”. De resto, Mário Constantino assim como os vereadores que o acompanharam nesta reunião mostraram satisfação com o acolhimento que o ministro deu às pretensões apresentadas, a esmagadora maioria delas relativas a obras rodoviárias.
No encontro de trabalho, a autarquia de Barcelos apresentou um conjunto de reivindicações que passam pela supressão das passagens de nível na zona urbana e nas freguesias da Silva, Carapeços, Rio Côvo Santa Eulália e em Gamil.
Foram também discutidos os problemas e os constrangimentos que causam à economia local e às populações, a não existência de ligações à A3 nas freguesias de Igreja Nova/Alheira e a falta de ligação na A7 na freguesia de Balazar com uma variante até Negreiros/Macieira de Rates. Do mesmo modo, o presidente da Câmara apelou à execução de um nó de ligação à A28 na freguesia de Fragoso.
Recorde-se que, logo no início do seu mandato, o presidente da Câmara tinha chamado até Barcelos os deputados da Assembleia da República eleitos pelo distrito de Braga para os sensibilizar no sentido de que exercessem “pressão” e “influência” parlamentar, fazendo ouvir a voz de Barcelos no parlamento.