O Município de Barcelos e a ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável, em parceria com a Universidade de Aveiro e a Global Footprint Network , assinaram, no dia 10 de outubro, um acordo de colaboração que prevê medir o tamanho da pegada ecológica através de uma calculadora ambiental.
O acordo de onde já fazem parte seis municípios (Guimarães, Almada, Bragança, Castelo Brano, Lagoa e Vila Nova de Gaia), prevê, entre outras ações, o cálculo da pegada ecológica, o cálculo da biocapacidade e a introdução de uma calculadora digital para a pegada ecológica do cidadão.
A Vice-Presidente da Câmara , Armandina Saleiro, referiu que “ é um passo importante para o nosso território, Barcelos ser o 7.º município aderir ao projeto da pegada ecológica pretendendo-se, com isso, concretizar no território de Barcelos, a monitorização da pegada ecológica, tendo em conta os hábitos diários da população e a monitorização da pegada ecológica, tendo em conta os hábitos diários da população e a adoção de medidas e comportamentos que deverão ser introduzidos no estilo de vida das pessoas, por forma a contribuírem para a melhoria do ambiente”.
O representante da Zero, Paulo Magalhães, salientou que “este é o primeiro passo”. “Ao medir e percebê-lo setor a setor, conseguimos depois condicionar em termos de políticas públicas estratégias para definir um melhor equilíbrio”.
Armando Alves, cientista da Universidade da Aveiro, explicou a execução do projeto alertando que “ a alimentação é o que mais pesa na pegada ecológica e não a emissão de CO2 com origem nos transportes como todos pensámos”.
Com este protocolo o Município de Barcelos pretende motivar e alertar os cidadãos para a importância de conhecer o impacto de cada um no ambiente, bem como incentivar a reduzir a utilização de combustíveis fósseis, a poluição, o desperdício e a destruição de ecossistemas e da biodiversidade., incentivando a mudanças do estilo de vida e da relação com o ambiente.
Pretende ainda obter dados concretos e cientificamente fiáveis sobre as ações que mais afetam o ambiente, permitindo que as tomadas de decisão sejam mais assertivas e atinjam os fins pretendidos.
Assim, será possível garantir uma sociedade onde o desenvolvimento sustentável possa ser entendido como o caminho para garantir a equidade e a justiça social, ambiental e económica de todos os seus cidadãos. Deste modo, e para atingir estes objetivos estratégicos, é necessário iniciar um diálogo e utilizar a informação e as ferramentas que permitam construir os alicerces de uma sociedade sustentável.