O Município de Barcelos melhora a sua posição em relação a 2015 e 2016, anos em que se classificou em terceiro lugar entre todos os municípios do distrito e o primeiro entre os de grande dimensão. Agora, Barcelos faz o pleno no distrito e classifica-se em primeiro lugar entre todos os municípios e entre os de grande dimensão.
Também a nível nacional Barcelos melhora a sua posição na eficiência financeira comparativa entre os municípios de grande dimensão, ocupando, em 2017, a nona posição, acima do 11.º lugar obtido nos anos de 2015 e 2016.
Nas conclusões do ranking de 2017, os autores destacam como aspetos positivos, entre outros, a melhoria da independência financeira dos municípios de grande dimensão (75,8%), “justificada essencialmente pelo maior volume de receita fiscal auferida”, nomeadamente a proveniente do IMI e do IMT e da derrama; uma maior aproximação do valor do orçamento previsto ao montante da receita liquidada; uma execução média de quase 90% nas receitas cobradas; um aumento de 422,9 milhões de euros na receita efetiva; a superação da transferência de capital pelas receitas de impostos; o pagamento de 86,8% dos compromissos assumidos; aumento da despesa de capital; a descida global da dívida autárquica de médio e longo prazo, com 250 municípios a apresentarem diminuição da despesa paga em juros e outros encargos; elevado cumprimento das regras do POCAL; redução de 8,3% do passivo exigível, situando-se, no final de 2017, de 4697,5 milhões de euros.
Para o apuramento este ranking, o Anuário Financeiro selecionou os seguintes indicadores: Índice de liquidez; Resultado operacional deduzido de amortizações e provisões sobre os proveitos operacionais; Peso do passivo exigível no ativo; Passivo por habitante; Taxa de cobertura da despesa realizada no exercício; Prazo médio de pagamentos; Grau de execução do saldo efetivo; Índice da dívida total; Índice de superavit; Impostos diretos por habitante; Peso do passivo exigível consolidado nos rendimentos próprios.
O Anuário Financeiro dos Município Portugueses é uma edição da Ordem dos Contabilistas Certificados, em colaboração com o Tribunal de Contas, o Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade (CICF) do IPCA e a Universidade do Minho, tendo como autores João Baptista Carvalho (coordenador), Maria José Fernandes e Paulo Jorge Camões, do CICF. Colaboram nesta edicação Ana Teixeira e Ana Rita Abreu, do CICF.