Trata-se de uma mostra didática que revela a riqueza da tradição e da música chinesa, composta por cerca de três dezenas de instrumentos de sopro, cordas e de percussão, fabricados em osso, pedra, madeira, bambu e terracota, em que o público visitante pode apreciar e mesmo tocar. Pretende-se mostrar a evolução da história musical chinesa e, ao mesmo tempo, compará-la com os instrumentos musicais ocidentais.
Na cerimónia de inauguração, Li Weikun agradeceu a disponibilidade do Município de Barcelos para receber esta exposição, referindo que a mesma poderá contribuir para a divulgação da cultura chinesa e para a aproximação dos povos.
Armandina Saleiro sublinhou o facto de Barcelos estar entre as cidades portuguesas escolhidas para esta exposição, agradecendo o trabalho desenvolvido pelo Comissário Paulo Sá Machado. A vereadora disse ainda que esta exposição vem prestigiar a cidade e contribuir para um conhecimento mais aprofundado da cultura e da música chinesas, uma das mais antigas do mundo.
Entre os instrumentos mais conhecidos estão as cítaras, as flautas, os gongos e os sinos. Enquanto alguns instrumentos – de carácter elitista – eram do foro restrito da nobreza (caso, por exemplo, da cítara Qin ou da viola Erhu), outros instrumentos, como os gongos, os tambores e as flautas, tinham presença assídua nas mais diversificadas festas populares e, ainda, em cerimónias religiosas
Possuidora de um vasto território, com um passado histórico e cultural de uma riqueza incalculável, a população da China é cerca de 1,3 biliões de habitantes. Possui a mais longa tradição cultural do mundo, com uma história contínua de mais de 3.000 anos. No seu território vivem 56 etnias, entre tibetanos, mongóis, daxi, manchu, ugures, han, etc.
A exposição poderá ser visitada até ao dia 31 de janeiro, de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 12h00 e das 14h00 às 18h00 e aos sábados e domingos, das 10h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h00.