O primeiro concerto é de Azevedo Silva, que apresenta o novo disco “Monja Mihara”. É “influenciado “pela ideia de reclusão da vida monástica, bem como uma luta de feminismo, é motivado por um espírito de resistência, luta e protesto das Monjas Tibetanas. Há na base deste disco uma vontade de transpor barreiras psicológicas e físicas, bem como a sensação de que ainda existem demasiadas contradições no mundo moderno. Mihara é o elemento fogo que faz a ligação às imolações trágicas dessas Monjas. Este é um disco que coexiste com o pico das revoltas da Primavera Árabe esse momento histórico tornou-se indissociável da criação artística agora partilhada por Azevedo Silva”.
Depois do EP “Clarabóia” (2006), “Tartaruga” (2007), “Autista” (2008), “Ao vivo na sociedade” (2009) e “Carrossel” (2010) e de mais de uma centena de concertos, será difícil escrever uma história sobre canções em português sem referir Azevedo Silva. De espírito introspetivo e com uma consciência não só social mas também política, Azevedo Silva apresenta em cada canção uma reflexão muito pessoal de variados temas. A mensagem, lúcida mas discreta, é desvendada naquilo a que os brasileiros chamaram de Fado Indie.
A portugalidade é uma natural expressão, na voz e no vocabulário. Nas letras e na guitarra. Azevedo Silva, herdou a consciência, embora adaptada a uma realidade contemporânea, urbana, precária.
Bilhetes: normal: 3,50€ / estudantes e mais de 65: 2€
Erica Buettner surge no dia 8 de Junho: as influências do folk da América profunda, a voz doce e das melodias contemplativas da guitarra de Erica Buettner. Depois de ter vivido em Paris durante quatro anos, a cantautora nascida no estado do Connecticut apaixonou-se por Portugal e acabou mesmo por se mudar para o nosso país. Na bagagem traz o seu registo longa duração de estreia – True Love and Water.
Bilhetes: normal: 3,50€ / estudantes e mais de 65: 2€
No dia 15 é a vez de Old Jerusálem. Iniciado em meados de 2001, o projeto dos Old Jerusalém começou por gravar em Dezembro desse ano em conjunto com os Alla Polacca (a demo Old & Alla), marcando também o início da actividade pública de Francisco Silva – o mentor da banda – enquanto escritor de canções. Depois de alguns concertos e de participações em várias compilações, o projecto Old Jerusalem lançou em Janeiro de 2003 o álbum de estreia, “April”, produzido por Paulo Miranda e editado pela Bor Land.
Desde aí Old Jerusalem tem mantido um nível de actividade regular, entre concertos, edição de novos registos – “Twice the humbling sun” (2005), o split-EP “Splitted” (2006) em conjunto com Puny e Bruno Duarte, “The temple bell” (2007) e “Two birds blessing” (2009) – e colaborações com outros artistas, não só como músico/intérprete (The Unplayable Sofa Guitar, Green Machine, The Neon Road, entre outros), mas também como autor, tendo desenvolvido a este título trabalho com artistas tão diversos quanto Carlos Bica, Bernardo Sassetti, Alla Polacca, Mandrágora ou Kubik.
O álbum homónimo “Old Jerusalem”, com edição agendada para setembro de 2012, é o quinto disco do projecto. Terá edição através do colectivo de artistas PAD e distribuição em Portugal (via Compact Records) e Alemanha (via Broken Silence), bem como distribuição digital global através da Finetunes.de
Bilhetes: normal: 3,50€ / estudantes e mais de 65: 2€
Por fim, a 23 de junho, teremos Cavalheiro. O cavalheiro Tiago Ferreira tem novo disco. Sucessor do EP “Farsas“, o novo “Ritmo Cruzeiro” foi produzido pelo próprio Tiago Ferreira e por João Moreira. A gravação, mistura e masterização ficou igualmente a cargo deste último.
Bilhetes: Normal: 3,50€ / Estudantes e Mais de 65: 2€