À excepção do representante do Partido Comunista, que indicou motivos de ordem pessoal para não estar presente, todos os representantes das forças políticas locais se mostraram abertos ao diálogo tendo em conta a urgência que este processo tem para Barcelos.
O Presidente do Município lembrou que se Barcelos não apresentar uma solução para o aterro sanitário até ao final do presente ano, irá começar a pagar cerca de 1.200.000 euros por ano pela recolha do lixo de Viana do Castelo, de acordo com os compromissos assumidos pelo Executivo anterior. Miguel Costa Gomes apontou os constrangimentos financeiros que o Município está a atravessar, pelo que, uma despesa deste nível seria praticamente incomportável.
Os líderes dos partidos foram ainda informados sobre a intenção da Resulima em avançar de imediato com um estudo de incidências ambientais no local, embora a lei não obrigue a tal procedimento.
Novo estudo de análise do terreno confirma indicação muito satisfatória do relatório preliminar da EGF
Miguel Costa Gomes apresentou o novo estudo de enquadramento dos terrenos em Paradela, que consolida o relatório preliminar anteriormente apresentado pela Empresa Geral de Fomento (EGF) SA, o qual indica uma classificação de mais de 90 por cento de aptidão do local para a recepção do aterro. O local em causa obteve uma taxa de aprovação de 91% na análise efectuada de acordo com os “Descritores de Ordenamento, das Condicionantes e do Impacte Ambiental Global”.
A futura localização do aterro sanitário na freguesia de Paradela estará em discussão na Assembleia Municipal da próxima sexta-feira, dia 25 de Fevereiro, em busca de um consenso político alargado.