Rede Social

É uma estrutura governativa local que surgiu no contexto de afirmação de uma nova geração de políticas sociais ativas, baseadas na responsabilização e mobilização do conjunto da sociedade local, e de cada indivíduo através da articulação e congregação de esforços, tendo como objetivos:

– Combate à pobreza e à exclusão social;

– Promoção do desenvolvimento social integrado;

– Promoção da inclusão e da coesão social;

– Promoção da igualdade de género;

– Desenvolver uma parceria efetiva e dinâmica entre entidades públicas e privadas que articule a intervenção social dos diferentes agentes locais;

– Promover um planeamento integrado e sistemático, potenciando sinergias, competências e recursos a nível local;

– Garantir uma maior eficácia do conjunto de respostas sociais nos concelhos e nas freguesias;

– Conduzir o diagnóstico social e o planeamento das ações a desenvolver de forma participada;

– Promover a coordenação das intervenções ao nível concelhio e de freguesia;

– Procurar soluções para os problemas das famílias e pessoas em situação de pobreza e exclusão social;

– Formar e qualificar agentes envolvidos nos processos de desenvolvimento local;

– Promover uma cobertura concelhia racional e equitativa de equipamentos sociais e serviços;

– Potenciar e divulgar o conhecimento sobre as realidades concelhias.

A rede social deve potenciar a parceria entre as entidades públicas e privadas, que atuam nos mesmos territórios, assente na igualdade entre os parceiros, no respeito pelo conhecimento, pela identidade, potencialidades e valores inerentes de cada um, na partilha, na participação e na colaboração, de todos os agentes locais com vista à definição de objetivos comuns, à concertação das ações desenvolvidas pelos diferentes agentes locais e à otimização dos recursos endógenos e exógenos ao território.

Conselho Local de Ação Social de Barcelos – CLASB

É o órgão dinamizador da Rede Social que se apresenta como plataforma de participação, representação, articulação e congregação de esforços das várias entidades públicas (autarquias, serviços de segurança social, Instituto de emprego e Forças de Segurança) ou privadas sem fins lucrativos.

É presidido pelo Presidente de Câmara ou por outro representante por sua delegação.

O objetivo do CLAS é promover o desenvolvimento e combater a exclusão social no concelho.

Comissões Sociais Inter-Freguesias – CSIF´s

No âmbito do funcionamento da Rede Social, para além da continuidade dos programas ainda em execução, estão definidos como pontos prioritários a reativação das Comissões Sociais Interfreguesias (CSIF), a Elaboração do Diagnóstico Social e em consequência a Criação do Plano de Desenvolvimento Social.

As CSIF são as estruturas da Rede Social mais próximas da população. São a base da Rede Social ao nível da intervenção de proximidade e pretende-se que constituam um dos elementos fundamentais da política social municipal. Sendo estruturas de âmbito local, presididas pelas Juntas de Freguesia em parceria com entidades públicas e/ou privadas com intervenção social no respetivo território geográfico, desenvolvem as suas atividades no sentido de identificar e analisar os problemas sociais existentes a nível territorial, em particular as situações mais graves de pobreza e de exclusão social, intervindo da forma mais célere quanto lhes for possível.

Tendo funcionamentos autónomos, devem prever mecanismos de articulação com o CLAS que garantam a complementaridade das respetivas intervenções e a concretização do princípio de subsidiariedade (é no território que os problemas terão de ser resolvidos). 

Núcleo Executivo – NE

É um órgão de gestão, dinamizador da Rede Social, composto por 7 elementos, tendo a representação obrigatória da Segurança Social, da Câmara Municipal e de uma entidade sem fins lucrativos eleita entre os seus pares no plenário. Os restantes 4 elementos são eleitos através de lista no Plenário do CLAS por um período de 2 anos.

São suas competências:

a) Elaborar o regulamento interno do CLAS;

b) Executar as deliberações do CLAS;

c) Elaborar proposta do plano de atividades anual do CLAS e do respetivo relatório de execução;

d) Assegurar a coordenação técnica das ações realizadas no âmbito do CLAS;

e) Elaborar o diagnóstico social, o plano de desenvolvimento social e os respetivos planos de ação anuais;

f) Proceder à montagem de um sistema de informação que promova a circulação de informação entre os parceiros e a população em geral;

g) Colaborar na implementação do sistema de informação nacional;

h) Dinamizar os diferentes grupos de trabalho que o plenário do CLAS delibere constituir;

i) Promover ações de formação para os parceiros, de acordo com as necessidades existentes;

j) Acompanhar a execução dos planos de ação anuais;

l) Elaborar os pareceres e relatórios solicitados pelo CLAS;

m) Estimular a colaboração ativa de outras entidades, públicas ou privadas, na prossecução dos fins do CLAS;

n) Emitir pareceres sobre candidaturas a programas nacionais ou comunitários fundamentados no diagnóstico social e no plano de desenvolvimento social;

o) Emitir pareceres sobre a criação de serviços e equipamentos sociais, tendo em vista a cobertura equitativa e adequada no concelho, assim como o impacte das respostas em matéria de igualdade de género, designadamente na conciliação da vida familiar e da vida profissional.

2 – No exercício das suas competências, o núcleo executivo pode solicitar a colaboração de outras entidades que compõem o CLAS.

Grupo Operativo da Deficiência e Incapacidade

É uma estrutura da Rede Social que tem como objetivo promover e articular a intervenção social no âmbito da deficiência e incapacidade, envolvendo entidades públicas e privadas que atuam nesta área e têm a missão promover a defesa dos direitos das pessoas com deficiência e/ou incapacidade, a sua inclusão na sociedade, através da criação e implementação de políticas, programas e projetos que visem a melhoria das condições de vida destas pessoas e a eliminação de barreiras e preconceitos que ainda existem em relação à deficiência.

Grupo Operativo de Apoio à Pessoa Idosa

Este Grupo Operativo pretende dar respostas sociais à terceira idade, bem como melhorar a sua qualidade de vida, promovendo, para tal, um conjunto de iniciativas e atividades. Pretende-se melhorar a qualidade de vida da população idosa e dos serviços prestados pelas instituições. Integram o GOI atualmente 31 instituições sociais do concelho de Barcelos.

O GOI nasceu da necessidade de se criar um grupo temático na Rede Social que estabelecesse sinergias entre as instituições que trabalham com a população idosa de Barcelos, criando um Plano de Ação com responsabilidades partilhadas com vista à melhoria da sua qualidade de vida.

O Grupo Operativo da Pessoa Idosa surge no âmbito da Rede Social de Barcelos, estrutura governativa local que tem como objetivos o combate à pobreza e à exclusão social, desenvolver uma parceria efetiva e dinâmica entre entidades publicas e privadas que articule a intervenção social dos diferentes agentes locais ou garantir uma maior eficácia do conjunto de respostas sociais nas freguesias e no concelho. Neste sentido em 2012/2013 foi criado o Grupo Temático do Terceiro Sector que reunia todas instituições com intervenção social no concelho de Barcelos desde a Infância à Terceira Idade.
Por forma a congregar sinergias, no que respeita ao trabalho com as pessoas idosas que integram as respostas sociais para a terceira idade nas instituições do concelho, nomeadamente os Centros de Convívio, os Centro de Dia, o Serviço de Apoio Domiciliário e as Estruturas Residenciais para Idosos, surgiu a necessidade de criar um subgrupo dentro do Grupo Temático do Terceiro Setor, criando-se entre 2014/2015 o Vetor Idosos.
Com o decorrer do tempo, dada a pertinência e relevância do trabalho desenvolvido por este grupo no concelho, o Vetor Idosos passou a assumir uma nova configuração e designação no âmbito da Rede Social de Barcelos e chega até aos dias de hoje com a designação de Grupo Operativo da Pessoa Idosa – GOI.
O GOI, atualmente congrega cerca de 30 instituições de Barcelos com o objetivo de promover o envelhecimento ativo das pessoas idosos que integram as diversas respostas sociais instituições de concelho. Para o efeito tem um plano de ação anual, com ações e iniciativas conjuntas, dinamizadas e partilhadas pelas diferentes instituições que fazem parte deste grupo, sendo de salientar:

  • A Agenda Recreativa;
  • O Grupo de Comunicação e Marketing;
  • A Prevenção;
  • As Cronicas do Meu tempo;
  • E a Interação dos Idosos com as Tecnologias.
    O GOI reúne com frequência por forma a dar seguimento a este plano que tem como único objetivo promover o envelhecimento ativo e duradoura, tendo sempre em conta as necessidades dos idosos e o seu bem-estar a cada dia.

Saiba tudo sobre o Grupo Operativo da Pessoa Idosa em https://www.facebook.com/goi.barcelos.9

Grupo Temático do Voluntariado (GTV)

O GTV caracteriza-se por ser um grupo de entidades ao serviço da comunidade com o objetivo de contribuir para a promoção e aprofundamento do voluntariado.

Tem como objetivos:

– Aprofundar a reflexão sobre o voluntariado e a sua prática;

– Divulgar e partilhar informações e boas práticas relacionadas com o voluntariado.

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