A proposta foi apresentada pelo Presidente da Câmara                     ao executivo municipal, dando seguimento ao seu                     compromisso assumido no documento da Grandes Opções                     do Plano e Orçamento.
A proposta surge face “à perda de valências e de                     meios humanos (do atual Hospital de Santa Maria                     Maior, em Barcelos), a que se junta a desadequação                     das atuais estruturas hospitalares às necessidades                     de uma vasta população”, o que justifica a                     construção de uma nova unidade hospitalar, “um                     objetivo que deve mobilizar todos os barcelenses”.
A comissão deverá agregar “agentes políticos dos                     diversos quadrantes, do seguinte modo: Presidente da                     Câmara Municipal (que presidirá à Comissão),                     Presidente da Assembleia Municipal (que substituirá                     o Presidente da Câmara nas faltas e impedimentos),                     Vereadora com o Pelouro de Saúde Pública,                     representantes de todas as forças políticas                     presentes na Assembleia Municipal e quatro                     presidentes de Junta (eleitos nas listas do PS, PSD,                     BTF e Independente).
Esta comissão, que criará as normas de funcionamento                     interno, terá como objetivo principal lutar pela                     construção de uma nova unidade hospitalar, encetando                     todas as diligências nesse sentido e usando os meios                     necessários à sua concretização.
Tal como se refere na proposta, “a construção de um                     novo hospital é uma antiga e justa aspiração dos                     barcelenses e uma necessidade evidente para os                     cidadãos incluídos na área de influência do atual                     Hospital de Santa Maria Maior (HSMM) de Barcelos.
A desvalorização e desclassificação do HSMM, com a                     sucessiva perda de valências que causaram o                     desagrado generalizado dos barcelenses, levou a que                     a Câmara Municipal e o Ministério da Saúde                     assinassem, em julho de 2007, um protocolo que                     incluía a construção de uma nova estrutura                     hospitalar de proximidade que substituísse o HSMM,                     embora sem o estabelecimento de compromisso                     financeiro para tal objetivo”.
O Ministério da Saúde acabaria por não avançar com a                     obra, alegando dificuldades económicas acentuadas                     com a crise que motivou o programa de assistência                     financeira a Portugal.
Ao longo deste processo, a Câmara Municipal                     mostrou-se sempre pronta a cumprir a sua parte do                     acordo, ou seja, disponibilizar os terrenos                     necessários à implantação da nova unidade                     hospitalar, sem que, até ao momento, a administração                     central tenha decidido avançar com a obra de                     construção.