Trata-se de um projeto de “índole social, sustentado na economia social, inovador e que ‘amarrado’ a outros setores de atividade, proporcionará e será um facilitador da inclusão de pessoas que, perante dificuldades de natureza vária, não têm condições para integrar o mercado de trabalho dito ‘normal’”. Tem como objetivos principais o combate à pobreza e à exclusão social, promovendo a “inclusão produtiva de grupos sociais desfavorecidos”.
Por detrás este projeto está a valorização da imagem do galo – ícone do concelho de Barcelos – que servirá de inspiração para que se atinjam os seguintes objetivos : “revitalizar e conciliar a produção de bens artesanais (produção agrícola, produção de raças autóctones – galináceos, tapetes de penas, cestaria, gastronomia, entre outros); inovar nos produtos a produzir, no âmbito do projeto, dando-lhes nova configuração mediante parceria com o IPCA, através das suas áreas de arte e design; revitalização da feira semanal com a venda dos produtos no âmbito do projeto.”
Pretende-se apostar num “projeto capaz de conciliar os três pilares do desenvolvimento sustentável: ambiente, sociedade e economia”, que seja sustentável por si mesmo, gere postos de trabalho e transmita “conhecimentos/competências para exercer uma atividade profissional”.
O Projeto Galo é coerente com o Plano de Desenvolvimento Social 2015 e com a Estratégia Municipal Barcelos 2020. Desenvolver-se-á na freguesia de Roriz e no âmbito da Comissão Social Inter-Freguesias (CSIF) Moinhos do Neiva. Propõe-se desenvolver um conjunto de parcerias, que incluirão, para além do IPCA, o Município de Barcelos, o ACES Cávado III, a Segurança Social, as IPSS’s, a AMIBA, o Talho Meireles, a Cooperativa Agrícola de Barcelos, etc.
Com este projeto estão criadas as condições para uma nova fase da intervenção social no concelho, mais ativa e relacionada com a envolvente sócio-económica e cultural. P social como setor de oportunidade e fator de promoção da coesão social no território afigura-se como predominante e potenciador do desenvolvimento social local, estabendo a perspetiva subsidiária da intervenção e apostando forte na economia social, na sustentabilidade dos projetos, valorizando os recursos endógenos existentes.