O Theatro Gil Vicente (TGV) apresenta, em janeiro e fevereiro de 2026, uma programação pensada a partir da diversidade de públicos e de linguagens artísticas, cruzando criação profissional, projetos de circulação nacional e internacional, propostas para a infância, iniciativas de formação de públicos e descentralização cultural. Ao longo de dois meses, o TGV afirma-se, assim, como um espaço ativo de encontro entre a dança, a música, o teatro, o cinema, o humor e o trabalho continuado com a comunidade escolar.
DANÇA
O novo ano abre com um dos grandes clássicos do bailado, “O Quebra-Nozes”, pelo Ballet Douro – Companhia de Dança, a 3 de janeiro, às 21h30, e a 4 de janeiro, às 16h00. Uma obra que convoca fantasia, crescimento e imaginação, ao som da música de Tchaikovsky, pensada para ser vivida em família.
A dança regressa a 25 de janeiro, com “Contos e Cantigas”, da H.A.D – Histórias da Arte e da Dança, em sessões às 16h00 e 18h00, num espetáculo que cruza literatura, música e movimento numa viagem pelo património cultural português.
MÚSICA
Depois desta abertura com a dança, a programação segue para a música, que ocupa um lugar central nestes primeiros meses do ano, cruzando diferentes estilos, públicos e contextos de fruição.
O primeiro momento musical acontece a 10 de janeiro, às 21h30, com o Concerto de Ano Novo, pelo Conservatório de Música de Barcelos. No dia seguinte, a 11 de janeiro, às 16h00, apresenta-se o concerto “A Canção que Sonhei – Uma Tarde de Reis e Melodias Imortais”, pela Banda Musical de Oliveira, com a participação da soprano Elisa Bastos, recuperando reportórios festivos e sonoridades intemporais.
O ciclo Jazz ao Largo apresenta Gabriel Ferrandini e Pedro Sousa, a 23 de janeiro, às 22h00, num concerto que explora improvisação, textura e experimentação.
Com a entrada em fevereiro, a música mantém um lugar central na programação.
Buba Espinho atua a 13 de fevereiro, às 22h00, num concerto que cruza o Fado e o Cante Alentejano, a partir de um diálogo entre tradição e contemporaneidade. Segue-se a 20 de fevereiro, às 22h00, a dupla francesa Moundrag, em residência do triciclo, que apresenta um espetáculo de forte energia performativa.
A programação musical de fevereiro culmina a 28 de fevereiro, às 22h00, com o trio do saxofonista James Brandon Lewis, figura de referência do Jazz contemporâneo internacional, encerrando mais uma edição do ciclo Jazz ao Largo, com um concerto de forte intensidade artística.
TEATRO E COMÉDIA
Do universo sonoro passa-se para a palavra em cena, com o teatro a assumir também um lugar de destaque na programação, num registo onde o humor e a comédia ganham particular expressão.
O teatro está em destaque com “Jantar de Idiotas”, apresentado em três sessões: a 16 de janeiro, às 21h30, e a 17 de janeiro, às 16h00 e às 21h30, numa comédia marcada pelo ritmo, pelo absurdo e pelo engenho dramatúrgico.
No dia 24 de janeiro, às 21h30, o grupo barcelense Os Pioneiros da Ucha apresenta “Tire Dali a Menina”, peça que revisita o teatro popular através do humor e de equívocos marcadamente portugueses.
A 21 de fevereiro, às 21h30, sobe ao palco “As Duas Solteiras” pelo ATEF – Teatro Experimental dos Feitos, numa história que explora fronteiras entre interesses, identidade e ironia social.
CINEMA
Da cena para o ecrã, a programação continua no campo do cinema, com a presença regular do cineclube ZOOM e seleção de cinema de autor ao longo dos dois meses.
O Cineclube ZOOM mantém a sua programação regular no TGV, com uma seleção de cinema de autor contemporâneo, reunindo diferentes geografias, estéticas e olhares sobre o mundo atual.
Em janeiro, são exibidos “Foi Só um Acidente”, de Jafar Panahi, no dia 6 de janeiro, às 21h30, seguindo-se “Confidente”, de Çagla Zencirci e Gullaume Giovanetti, no dia 20 de janeiro, às 21h30. E, ainda, “O Agente Secreto”, de Kleber Mendonça Filho no dia 27 de janeiro, às 21h30.
Já em fevereiro, o ciclo prossegue com “Miroirs No. 3”, de Christian Petzold, a 3 de fevereiro, às 21h30, e “Urchin – Pelas Ruas de Londres”, de Harris Dickinson, a 10 de fevereiro, às 21h30.
STAND-UP
O riso regressa de outra forma com o stand-up, numa proposta centrada na proximidade com o público e na espontaneidade.
A 28 de janeiro, às 21h30, Joana Gama apresenta “Não sei Ser”, um espetáculo que conjuga improvisação, sátira e uma leitura muito pessoal do quotidiano, desafiando o público a uma relação direta e participativa.
BEBÉS E EM FAMÍLIA
Depois deste momento dedicado ao humor, a programação abre espaço à infância e às famílias, assumidas como parte central do trabalho de mediação e formação de públicos desenvolvido pelo Theatro Gil Vicente, com espetáculos e oficinas pensados para diferentes idades e experiências partilhadas.
A 18 de janeiro, o TGV recebe duas propostas dedicadas aos mais novos. De manhã, “VIVÓ VALDI”, da BRUTA – Companhia de Teatro, com sessões às 10h00 e às 11h30, num espetáculo sensorial para bebés inspirado nas Quatro Estações de Vivaldi. No mesmo dia, às 16h00, sobe a palco “Dona Barriga Verde, uma peça de marionetas que revisita, com humor, o medo, a injustiça e o amor-próprio.
No mês seguinte, a 8 de fevereiro, às 16h00, apresenta-se “Quebra Cabeças”, da Hipótese Contínua, uma criação que cruza circo, música, desenho e literatura.
A 22 de fevereiro, a Oficina Josefina apresenta “Experimentar Luzes”, uma oficina sensorial dedicada a bebés, com sessões às 10h00 e às 11h30.
FORA DE PORTAS
Para além da sala do Theatro Gil Vicente, a programação estende-se à cidade através da rubrica “Fora de Portas”, levando a música a outros espaços e contextos patrimoniais.
O programa “Fora de Portas” reforça a circulação musical pelo território, ocupando espaços de referência patrimonial da cidade e ampliando a relação entre criação artística e comunidade.
O primeiro momento acontece a 15 de janeiro, às 21h30, com Tiago Sousa, na Igreja do Senhor da Cruz, num momento que sublinha a dimensão evocativa e intimista deste ciclo.
Uma semana depois, a 22 de janeiro, às 21h30, o quarteto Trevo de Cordas apresenta, em estreia, o seu projeto na Igreja do Terço, dando continuidade ao diálogo entre música, património e fruição pública.
Já a 6 de fevereiro, às 21h30, o saxofonista Mathieu Ehrlacher apresenta o seu “Blow my Mind until the Light becomes Sound”, na Capela de São Francisco, reforçando a diversidade estética do ciclo e a presença em espaços históricos da cidade.
Esta programação reflete uma aposta continuada na diversidade artística, na criação de públicos e no diálogo entre linguagens, gerações e territórios. Entre a sala de espetáculos, a cidade e a escola, o Theatro Gil Vicente afirma-se como um espaço vivo de programação, mediação e participação, onde a cultura é pensada como experiência partilhada e de acesso efetivo.
Os bilhetes para os espetáculos podem ser adquiridos na bilheteira do Theatro Gil Vicente, na bilheteira online e nos espaços culturais parceiros. Estão disponíveis descontos com o Cartão Pentágono, para menores e para pessoas com deficiência e respetivo acompanhamento.






