O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, visitou hoje a obra do Fecho da Circular Urbana / Nó de Gamil, em Barcelos, cuja conclusão deverá acontecer antes do final do ano. Uma empreitada com um custo total próximo dos 11 milhões de euros e que vai permitir desviar do centro da cidade cerca de 500 mil veículos por ano.
Acompanhado por Mário Constantino Lopes, presidente da Câmara Municipal de Barcelos, o ministro admitiu a possibilidade de o governo vir a comparticipar, através das Infraestruturas de Portugal (IP), parte deste investimento, até agora integralmente assumido pelo Município.
Esta comparticipação, solicitada por Mário Constantino Lopes, é justificada pelo facto de a obra servir, também, a Estrada Nacional (EN) 103. “Ainda sem respostas definitivas, saio daqui com esse mandato de poder avaliar internamente a possibilidade de a IP poder comparticipar esta obra, já que ela serve uma estrada nacional, além de revolucionar completamente a dinâmica de circulação dentro da cidade de Barcelos”, garantiu Miguel Pinto Luz.
O governante destacou, também, que a Circular Urbana de Barcelos “vai melhorar dramaticamente os acessos à autoestrada”, além de reduzir para metade a distância da ligação entre duas importantes zonas industriais: a de Tamel S. Veríssimo e a da Várzea.
Conforme explicou Mário Constantino Lopes, com o fecho da Circular Urbana, o percurso entre aquelas duas zonas industriais é reduzido de 14 para sete quilómetros.
O ministro das Infraestruturas visitou o local onde decorrem os derradeiros trabalhos de conclusão do Nó de Santa Eugénia / Gamil, que concretiza o fecho da circular urbana de Barcelos. Uma obra que arrancou em março de 2024, por iniciativa da Câmara Municipal, após uma espera de 20 anos.
Em declarações aos jornalistas, Miguel Pinto Luz sublinhou, precisamente, esse facto, destacando que “a Câmara Municipal substituiu o Estado e foi em frente, o que é de louvar e de sinalizar, porque o país, ao fim destes 50 anos de municipalismo, tem hoje autarquias absolutamente robustas do ponto de vista técnico, financeiro e de projeto, capazes de implementar obras desta magnitude”.
“Vinte anos de espera não são aceitáveis, mas isso é um exemplo daquilo com que nós nos deparámos de norte a sul do país, quando abraçámos este desafio das infraestruturas”, acrescentou o ministro.
No final da visita a Barcelos, que envolveu também uma paragem na passagem de nível de Arcozelo para observar in loco a necessidade da sua supressão, Mário Constantino Lopes disse acreditar que será possível a comparticipação governamental da obra do fecho da Circular Urbana. “Temos essa expectativa e vamos aguardar uma resposta do senhor ministro proximamente”, disse.
A empreitada, agora em fase de conclusão, contempla a construção do lanço de ligação entre a Estrada Municipal 556 (Nó de Barcelinhos/Rio Covo St.ª Eugénia) e a EN 103 (Nós de Gamil/Rio Covo St.ª Eugénia), incluindo o prolongamento da Rua do Pinheiro, com interseção no Complexo Rodoviário de Barcelos, em Rio Covo St.ª Eugénia.