O Secretário de Estado Adjunto da Economia, João Neves, visitou hoje, 26 de junho, a Têxtil António Falcão, acompanhado pelo Presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Miguel Costa Gomes, e do Presidente do IAPMEI, Nuno Mangas.
A visita ocorre no âmbito dos contactos de proximidade com as empresas e o setor têxtil e de vestuário da região, que tiveram de se adaptar à novas realidades decorrentes da pandemia do Covid-19.
Depois de uma visita a todas as instalações da empresa têxtil, João Neves salientou a importância de retomar estas visitas ao setor têxtil e escolheu esta unidade por ter uma antiga e grande história na atividade industrial e que “mesmo com pouca procura e oferta, conseguiu reinventar-se e isso foi e continua a ser uma grande mais valia”.
“É um reconhecimento para todos os trabalhadores e empresários que prestaram um enorme serviço ao país no sentido de se manterem em atividade e terem a capacidade de oferecer os produtos que as pessoas também precisam no seu quotidiano e esse é um aspeto que é desvalorizado”.
Miguel Costa Gomes mostrou-se satisfeito com esta visita que permite mostrar as preocupações e impactos com que o setor foi atingido e acabar por, de uma forma transversal, mostrar a agilidade que o setor têxtil barcelense teve em se reinventar.
“Estamos a atravessar uma crise que fez com que o setor económico barcelense entrasse em rutura e com prejuízos avultados. O setor económico ficou sensível a uma série de preocupações que se foram levantando e acredito que o Governo está a olhar para os empresários em sintonia e preocupado com aquilo que são as suas necessidades e o melhor que poderá fazer numa altura tão difícil como esta que estamos atravessar”.
Para António Falcão esta visita foi importante para a auscultação de algumas das preocupações dos empresários e sentem como muito importante que existe proximidade.
“Já passamos por muitas crises, mas esta realidade ninguém conhecia. Nesta visita do Secretário de Estado aproveitei para apresentar um conjunto de medidas que, na minha opinião, acho que viáveis, espero que com elas possamos, no futuro, sobreviver e ultrapassar algumas da muitas preocupações que temos neste momento de incerteza”.
A Têxtil António Falcão foi fundada em 1957 e integra um conjunto de empresas industriais e comerciais que empregam hoje 163 trabalhadores.