Cada euro de investimento público no Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) tem um retorno cinco vezes superior para a economia local. A conclusão é do estudo apresentado esta quinta-feira, 4 de abril, sobre “O impacto económico dos institutos superiores politécnicos em Portugal”, do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), que analisa os impactos diretos e indiretos da presença de 12 institutos nas regiões onde se inserem.
O Presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Miguel Costa Gomes, congratula-se com o resultado do estudo, considerando que “apenas vem confirmar a importância do IPCA para a cidade, a região e o país”.
Miguel Costa Gomes sublinha que “sempre tivemos a perceção dessa importância e, por isso, mantemos desde a primeira uma relação muito próxima com o IPCA, de plena colaboração institucional”.
Portanto, o Município de Barcelos tem dado um inequívoco apoio à instituição, procurando criar uma ligação desta com o centro urbano e uma efetiva ligação ao coração da cidade. Nesse sentido, recorde-se que a Câmara Municipal comparticipou os acessos pedonal e carral ao campus, em Vila Frescainha S. Martinho, e cedeu o edifício da antiga escola Gonçalo Pereira para a criação da Escola Superior de Design.
Entre os institutos analisados – Beja, Bragança, Castelo Branco, Cávado e Ave, Guarda, Leiria, Portalegre, Santarém, Setúbal, Tomar, Viana do Castelo e Viseu – o melhor resultado no retorno do investimento público pertence ao IPCA, que multiplica por 5,61 cada euro investido.
O mesmo estudo verifica que o IPCA tem um impacto económico na região, direto e indireto, superior a 30 milhões de euros, a que corresponde um peso de 2,02% no PIB de Barcelos. O impacto económico está associado à criação de 1020 empregos, que representam 1,77% da população ativa no concelho.
A medição do impacto económico aborda a avaliação de como os gastos da própria instituição, dos funcionários docentes, dos funcionários não docentes e dos estudantes afetam a região onde está inserida, através de efeitos diretos e indiretos sobre o nível de atividade económica local.
Ainda de acordo com o referido estudo, os gastos dos estudantes, sobretudo em alojamento, representam em média 80% do impacto económico direto dos institutos politécnicos nas regiões onde estão inseridos.