A Câmara Municipal de Barcelos e a União de Freguesias de Vila Cova e Feitos assinaram um acordo de colaboração para a salvaguarda, manutenção e valorização do património arqueológico conhecido por Ruínas do Mosteiro de Banho.
Trata-se de um sítio arqueológico constituído pelas ruínas da abside da capela mor da igreja românica do Mosteiro de Banho e pelos seus terrenos adjacentes, onde se presume existir os restos arquitetónicos daquele antigo espaço monástico, fundado no século XV e reduzido a templo paroquial naquela data e tendo a paróquia sido anexa à de Santa Maria de Vila Cova durante as primeiras décadas do século XIX.
O espaço monumental e o terreno são propriedade do Município de Barcelos, que pretende melhorar a manutenção e vigilância do espaço em colaboração com a Freguesia.
Segundo o acordo de colaboração, que foi assinado no local no dia 22 de março, a Junta de Freguesia realiza a manutenção regular das Ruínas do Mosteiro de banho, através da limpeza e regularização do coberto vegetal e da recolha de lixos existentes no espaço das Ruínas e colabora na vigilância da estação arqueológica. Por sua vez, o Município promoverá um projeto de requalificação para tratamento urgente, estabilização e consolidação da ruína existente, para se garantirem as condições mínimas de visita do local com segurança, atribuindo, para o efeito, um subsídio à Freguesia no valor de cinco mil euros. Entre outras obrigações, o Município coordenará as operações de limpeza das ruínas e do terreno adjacente e elaborará um projeto de requalificação das Ruínas do Mosteiro de Banho.
No final da assinatura do acordo junto da ruínas da abside da antiga capela mor, o Presidente da Junta de Freguesia congratulou-se com a recuperação do património de Vila Cova – os regadios do Outeiro, de Samo e Banho e o antigo moinho de Banho – e destacou a ação da Câmara Municipal na preservação das ruínas do mosteiro, um património “com mil anos de existência que devemos preservar e criar condições para que a população tenha acesso”.
O Presidente da Câmara Municipal, que invocou o esforço dos cidadãos na defesa do património destacou a parceria entre o Município e a Junta de Freguesia para a “preservação deste espaço que é de todos, do espaço arqueológico que tem uma história única”.