As peças em barro incluídas nesta exposição retratam pequenas histórias de caça ao tesouro, mapas misteriosos que saem de dentro de garrafas de cor verde, palas dos piratas a tapar-lhes o olho, a perna de pau, imagens fortemente ligadas ao imaginário infantil.
O barro é um tesouro escondido, revelador de riqueza e identidade cultural e evidencia uma tradição em extinção, a técnica de olaria ancestral.
Teoman homenageia também o conhecimento e habilidade dos oleiros de Barcelos e alia, por isso, a técnica da roda com o figurado, pouco comum na atividade de olaria.
Os objetos são importantes na medida em que são fontes de memórias, de associações, de interrelações, além da utilidade e aparência, tidas como prioritárias. Muitas vezes tornam-se tesouros, porque a eles estão associados momentos únicos de felicidade, sentimentos especiais, pequenas histórias.
No mesmo dia, os alunos do Mestrado em Design e Desenvolvimento do Produto da Escola Superior de Design do IPCA expõem peças de cerâmica utilitária baseada na herança cultural da olaria regional (barros vermelho e preto) da sub-região do Cávado, no átrio da Sala da Capela do Museu de Olaria.
A exposição tem como objetivo demonstrar o potencial do design como catalisador para o reconhecimento do legado regional (humano, técnico e cultural) e acrescento de valor através de novas abordagens.