A iniciativa, que encheu o Auditório, decorreu no âmbito da Lei de Prevenção de Incêndios Florestais e debateu temas como as obrigações dos proprietários e das entidades gestoras das vias quanto à gestão de combustíveis florestais e no âmbito da legislação aplicável, o Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, a fiscalização da gestão de combustíveis, bem como o regime jurídico aplicável às ações de arborização e rearborização, entre outros.
Esta ação contou com a presença da Proteção Civil, da Guarda Nacional Republicana, da Federação Nacional das Cooperativas de Produtores Florestais, do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, da Autoridade Florestal do Cávado e dos Amigos da Montanha.
O Presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Miguel Costa Gomes, fez o encerramento da sessão, abordando a questão da responsabilidade dos municípios, “que intervêm, ao nível da limpeza, a partir de 30 de abril”, frisando que “todos somos responsáveis pela limpeza, não só o Município, mas também os proprietários e os cidadãos”. O Presidente prosseguiu, lembrando que “o país sofreu muito no ano 2017, principalmente no centro do país, e este ano as medidas foram alteradas excecionalmente, com prazos muitos curtos e difíceis de executar, mas o Município de Barcelos tudo fará para cumprir a Lei”.
Miguel Costa Gomes referiu ainda que “em 2018, a Câmara Municipal vai assumir o financiamento de mais uma equipa de sapadores florestais, passando a contar com 10 elementos. Caso esta candidatura seja aprovada pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, a participação financeira de cada uma das entidades passará para os 40 a 50 mil euros e a área intervencionada para os cerca de 60 hectares”, concluindo que “tudo faremos para que Barcelos não seja afetado pelos incêndios este verão”.