O Ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, assinou, no dia 30 de janeiro, o auto de consignação da Eletrificação da Linha do Minho, entre Nine e Viana do Castelo, a primeira de duas etapas da profunda intervenção de modernização que a Linha do Minho irá sofrer. A cerimónia oficial, que assinalou o arranque no terreno da referida obra que estará concluída no terceiro trimestre de 2018, ficou marcada com uma viagem de comboio até Viana de Castelo e contou com a presença do Presidente da Câmara de Barcelos, Miguel Costa Gomes, e do Presidente da Câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa.
Pedro Marques afirmou, durante a cerimónia, que o investimento na ferrovia, a eletrificação do troço entre Nine e Viana do Castelo, vai custar 16 milhões de euros, e é “uma prioridade” do atual Governo, estando previstas para os próximos anos outras intervenções . O Ministro do Planeamento e Infraestruturas lembrou que esta região espera “há décadas” por estas obras, que vão permitir, nomeadamente, reduzir o tempo do trajeto e baixar entre 20 a 30 por cento o custo médio dos fretes de carga. Ainda em relação à ferrovia, sublinhou que “o objetivo é tornar mais competitivo tanto o transporte de passageiros como de mercadorias, tornando igualmente mais competitivos os portos nacionais”.
O Presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Miguel Costa Gomes, destacou a importância que a ferrovia terá para as exportações do concelho e para o próprio turismo. Já o Presidente da Câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa, congratulou-se com o arranque da obra, lembrando sobretudo os benefícios que dela advirão para as relações da região com a Galiza, sublinhando que a modernização da Linha do Minho “era reclamada não só por autarcas, mas também por todas as associações empresariais e todos os agentes económicos da região”.
A segunda etapa da modernização e eletrificação da Linha do Minho diz respeito ao troço Viana do Castelo-Valença e a sua conclusão está prevista em 2019. O projeto global está atualmente orçado em 83 milhões de euros, financiados a 85% por fundos comunitários.