Aparentemente, dir-se- á que a vocação do António Miranda para a pintura é tardia, pois é assumida consciente e voluntariamente desde 2009. No entanto, já tinha nascido com ele num tempo imemorial que remonta aos tempos da Escola Preparatória Gonçalo Nunes. Digamos também que persistência e fidelidade, sensibilidade e visão imaginante de mundos outros são timbres do seu emblema existencial e marcas do seu estilo paisagístico.
Quando decide aparecer ao público, a 21 de novembro de 2014, na Biblioteca Municipal de Barcelos, o trabalho artístico de António Miranda já era apreciado, valorizado e reconhecido noutras latitudes. É assim que, a 25 de fevereiro de 2014, a sua paisagem, “A casa na profundeza”, obteve um terceiro lugar atribuído pela galeria I Love Art Award de Nova Iorque. Já a 19 de abril do mesmo ano, o quadro, “O riacho na pedreira”, recebe uma Menção honrosa pela Best International Art Contest and Gallery. Ainda em abril deste ano inaugural e promissor para o artista, António Miranda, o quadro acabado de referir recebe uma Menção honrosa com a atribuição do quinto lugar pela I Love Art Award, na modalidade “Sunset & Sunrise Award”. Desde então, novas paisagens do António Miranda têm sido reconhecidas e valorizadas por Galerias americanas, inglesas e indianas.
Sabemos hoje que o pintor António Miranda tem outros projetos em vista e que, na fidelidade aos motivos da sua inspiração e às suas matrizes de influência, continuará a explorar novos caminhos, tendo como protagonista a Terra amata, dada a ver de modo singular em quadros que consistem em perceções dinâmicas e visões transfiguradas pela sua imaginação criadora!
No fim de tudo, permanece esta obra plural, composta por séries de paisagens e, sobre elas, o puro espírito do pintor deslocando-se como uma nuvem sobre as ondas da vida!