Esta atividade promocional, embora se encontre apenas na 2º edição, fortaleceu-se rapidamente no contexto da Rota da Lampreia do produto “Gastronomia e Vinhos” da região do Minho, como atesta a frequência de pessoas aos restaurantes e, naturalmente, o número de unidades aderentes a esta atividade de valorização, em termos gastronómicos, deste ciclóstomo, referenciado no texto do Foral de Barcelos concedido em 1515 pelo rei D. Manuel I.
No âmbito desta atividade, realizou-se também, no sábado à noite, uma tertúlia subordinada ao tema da “Lampreia no Rio Cávado”, um certame que juntou pescadores profissionais, entusiastas do Rio Cávado e amantes das iguarias confecionadas com este ciclóstomo, num debate sobre a pesca no Rio Cávado, as suas particularidades históricas, vicissitudes, condicionalismos e quadro atual. Em termos globais de referenciar a conclusão relativa ao claro rejuvenescimento do rio e dos seus ecossistemas e à ocorrência da Lampreia no Rio Cávado no troço respeitante ao território do concelho de Barcelos em quantidades dignas de registo. Foram ainda debatidas as formas de pesca tradicionais e legais a este animal, bem como a melhor forma de preparação gastronómica. Ficou ainda bastante claro, a antiguidade e tradição de pesca e confeção gastronómica deste animal no território Barcelense, e o repto para procurar receitas de grande valor histórico que se encontram no saber popular, segundo os participantes.