A exposição estará patente ao público até 30 de dezembro, podendo ser visitada, de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 18h00 e, aos sábados, das 9h30 às 12h30.
Pintor autodidata, Eduardo Vilaça nasceu na freguesia de Priscos do concelho de Braga, no dia 20 de setembro de 1949.
Desde muito cedo se deixa fascinar pelo mundo das artes, mais concretamente pela pintura. Começa então, enquanto estudante, por se documentar e instruir nas visitas frequentes à Biblioteca Municipal de Braga. É também neste período, que realiza os primeiros estudos de desenho e pintura.
Em 1969, conhece o pintor Jerónimo, facto este que viria a marcar definitivamente a sua trajetória enquanto artista plástico. Em 1971, parte para a Guiné a fim de cumprir o serviço militar e lá permanece até 1973.
Segundo Francisco Vasconcelos, Eduardo Vilaça:
“Pinta a Vegetação, a trama exata da infância.
É alguém que lhe custa despedir-se das águas e dos melhores afluentes.
Vive o sonho poético de furtar, na pintura, as melhores árvores e os melhores frutos, à natureza.
São, por vezes, geometrizações angelicais, que traçam no número a vocação, a sabedoria dos afetos.
Balanceia entre um feroz expressionismo, um orfismo mediâtico e um abstracionismo singular de raízes telúricas.
Ama o ver e sinaliza-o como um projeto que o sentimento retém e muito naturalmente expande.
Está perto do mar e tudo que lhe diz, é o rio de Barcelos que o entontece e circula na água como uma declaração de amor.
Afoita ao dizer que o atormenta, sem dar-se por baixo das saias que ofuscam um coração tão belo e único no seu alcance.”