Victor Pinho, Bibliotecário Municipal, falou para cerca de 100 alunos e alguns professores sobre a vida e obra do autor dos “Versos da Mocidade”, livro que publicou em 1887, um ano antes de falecer vítima da febre tifóide, em Coimbra, onde cursava o 3º ano de Direito, com apenas 25 anos de idade.
Recordou que o seu amigo Eugénio Castro costumava afirmar que as melhores coisas de Barcelos eram as poesias do Fogaça e as Laranjinhas Doces.
Leu algumas poesias do autor e lembrou que a Câmara Municipal o homenageou no centenário do seu nascimento ao descerrar uma placa na casa onde nasceu, em Vila Frescaínha de S. Martinho e editando “A Obra Poética de António Fogaça” e o centenário do seu falecimento, com a atribuição do seu nome a uma praceta citadina.
António Fogaça um poeta romântico, realista ou parnasiano (para alguns há ainda marcas de simbolismo na sua poesia), viveu nos finais do século XIX , nasceu em Vila Frescaínha de S. Martinho, em 11 de maio de 1863 e faleceu, em Coimbra, com febre tifóide, em 27 de novembro de 1888, com apenas 25 anos. Era filho do Dr. Martinho António Gomes, médico cirurgião do partido municipal desde 25 de setembro de 1830, natural de Barcelos, e de Maria José do Carmo Machado de Miranda Fogaça, natural da ilha de S. Miguel-Açores, mas descendente de uma família de Esposende.