Segundo Arturo Diaz, as paisagens de António Miranda “têm uma autonomia e uma consistência próprias. Não se destinam a veicular estados de alma subjectivos, mas a exprimir essa vontade de fazer arte, criando mundos plurais. Cada paisagem aqui apresentada vale por si, embora se possam identificar enlaces e convergência entre elas.
”António Manuel Fernandes Miranda nasceu a 19 de março de 1967, em Barcelos. Frequentou a Escola Alcaides de Faria, embora começasse a revelar o seu talento para o desenho, aos treze anos, quando frequentava a Escola Preparatória Gonçalo Nunes. Nessa altura, é premiado, num Concurso, subordinado à temática do “Dia Mundial da Árvore” e aberto a toda a comunidade estudantil.
Desde então, e até aos 37 anos, com passagem pelo serviço militar, exerce a sua actividade profissional no sector da estamparia têxtil, onde tem a oportunidade de trabalhar e de se maravilhar com a “sinfonia” das cores.
O ano de 2004 assinala uma viragem no rumo da sua existência. Começa por se dedicar a tempo inteiro à pintura decorativa de caixas, jarras e tabuleiros, para, em 2009, tirar um curso de pintura em encáustica, no Porto. A partir de então, consagra-se à pintura, começando por pintar motivos florais e paisagens, ao mesmo tempo que vai apurando as suas técnicas e o seu estilo.
Mais recentemente, a 25 de fevereiro de 2014, a sua paisagem, “A casa na profundeza”, obteve o terceiro lugar atribuido pela galeria I Love Art Award. Já a 19 de Abril do mesmo ano, o quadro “O riacho na pedreira” recebe uma Menção Honrosa pela Best International Art Contest and Gallery. Ainda em Abril de 2014, o quadro acabado de referir, recebe uma Menção Honrosa com a atribuição do quinto lugar pela I Love Art Award, na modalidade “Sunset & Sunrise Award”.
Neste momento, o pintor António Miranda explora uma sequência de paisagens solares e de tendência apolínea patentes nesta exposição.