Quatro dias em quatro palcos, incluindo a Piscina Municipal; um parque de campismo no Parque da Cidade, este ano prolongado para o Campo da Granja; seis bandas a atuar em alguns pontos da cidade e um programa musical diversificado são os ingredientes básicos para uma festa que só se completa com a gastronomia local e a visita à cidade.
Considerado pelo público como o melhor pequeno festival no “Festival Awards Europe 2011”, o Milhões de Festa possui um currículo singular entre os festivais de rok, pelo ambiente único que cria em Barcelos e pela diversidade de estilos musicais que ano após ano passam pela margem direita do rio Cávado.
O Festival “prestigia Barcelos” e é já uma marca da cidade em que “o Município continua a apostar”, disse o Presidente da Câmara Municipal de Barcelos na conferência de imprensa de apresentação do Milhões de Festa deste ano, que se realizou no dia 16 de julho nas Piscinas Municipais.
A escolha do local não foi por acaso. “As Piscinas fazem parte do Festival” e é um equipamento que o Município pretende continuar a promover, afirmou Miguel Costa Gomes. O Presidente da Câmara espera uma “onda de juventude nos quatro dias do Festival”, adiantando que a aquisição de bilhetes está a ser feita a bom ritmo e a superar edições anteriores.
Os custos globais do evento deverão rondar os 150 mil euros, prevendo-se um custo afeto ao Município na ordem dos 20 mil euros.
Parceira na organização, a empresa Lovers & Lollypops organizou um programa que aposta na diversidade e com um forte contingente nacional. “Poucos ou nenhuns festivais se podem orgulhar da quantidade de bandas locais”, disse Joaquim Durães durante a conferência de imprensa.
Segundo este responsável da Lovers & Lollypops, isto só é possível em Barcelos porque “há bandas com muita qualidade” e esse é o critério de escolha. Por isso, a organização do Festival atribui às bandas locais é atribuída a mesma importância que dá a todas as outras.
Quanto ao balanço da relação com a Câmara Municipal de Barcelos, “são quatro anos compensadores”, resultantes de uma “aposta importante para a organização do Festival e para a música de Barcelos”, disse Joaquim Durães, que espera que “o Festival se torne um símbolo da cidade”.