Para além deste projeto que vai pôr em causa a autonomia do poder local, Miguel Costa Gomes aponta as fragilidades do associativismo municipal e o excessivo peso partidário nas relações entre os autarcas como entraves à concertação de entendimentos com vista ao aumento do investimento.
Para o Presidente da Câmara, a produtividade depende de vários fatores e não apenas das condições financeiras das empresas. Desde as relações humanas e interpessoais até à criação de condições para o investimento privado, há todo um conjunto de fatores importantes no âmbito da produtividade, que não passam por salários baixos.
Miguel Costa Gomes destacou a política de rigor orçamental seguida pelo atual executivo municipal, permitindo o apoio aos setores sociais e económicos do concelho, e enumerou algumas ações desenvolvidas pelo Município no que toca ao investimento e às empresas, como o reconhecimento de interesse público municipal de áreas que permitem o alargamento e a criação de empresas e a isenção de taxas no licenciamento em alguns investimentos, entre outras. Ainda no âmbito da criação de condições para a melhoria da produtividade e da competitividade das empresas do concelho, Miguel Costa Gomes revelou que o Município está a preparar regulamentação com vista à legalização de estabelecimentos comerciais, com vista a evitar encerramentos e o consequente aumento do desemprego.