O vereador falou da Feira de Barcelos, como sendo “uma das maiores e mais antigas feiras do país, que pode dinamizar o mercado tradicional, catapultando a tradição e o mercado barcelense”. E acrescentou: “esta conferência serve para mostrar o trabalho que tem sido desenvolvido, de forma a criar elementos diferenciados com o norte de Portugal e Galiza”.
Xoàn Mao abordou um dos temas em destaque na conferência “A importância dos mercados tradicionais para o turismo na Euro-Região” referindo que “o norte de Portugal recebe muitos turistas e, por vezes, em conversa com alguns perguntam onde podem encontrar uma feira tradicional, e a de Barcelos é uma referência”. O projeto visa a promoção dos mercados tradicionais, mas também o desenvolvimento económico e, para Xoàn Mao, “tem que se recuperar os produtos que ninguém procura no shoping, para promover a tradição mas também para promover o desenvolvimento económico e, assim, criar emprego”.
Presente na conferência esteve também o presidente da Câmara do município O Barco, Alfredo Garcia Rodriguez, da Galiza, abordando o tema “Os mercados tradicionais como alavanca para dinamização das economias locais da Euro-Região”, referindo que “com a crise que se vive, a população tem apostado no mundo rural, e aí está um grande potencial para dinamizar a economia e os mercados tradicionais, apostando mais nas feiras, e aí, queremos seguir o exemplo de Barcelos transformando e recuperando as nossas feiras da Galiza, a nível da gastronomia, do artesanato, entre outras coisas”. Concluiu referindo que “esta aposta pode garantir o desenvolvimento económico e turístico”.
César Pires encerrou a conferência apresentando os objetivos e a missão do Centro de Mercados Tradicionais da Euro-Região, “por forma a potenciar o concelho, a região, a Galiza, e também o turismo com várias iniciativas, como a feira do melão de casca de carvalho, entre outras”. O vereador falou ainda na “criação de um pólo de apoio técnico à excelência nos mercados, para preservar o que temos e o que nos caracteriza, e não nos deixarmos levar pela globalização”.