Desde muito novo que Fernando Macedo Correia se habituou a viajar e a máquina fotográfica foi, e é, parte importante dessa viagem. Fazendo principalmente campismo e autocaravanismo, correu quase toda a Europa; o avião levou-o a outros continentes. As fotografias são as melhores recordações dessas aventuras e a possibilidade de, através delas, viajar outra vez.
Com as exceções curiosas das fotografias de motivos, como a Calçada dos Gigantes, na Irlanda, ou a Colina das Cruzes, na Lituânia, são, na sua maioria, fotografias da sua viagem à China. Além de paisagens, inclui alguns retratos que lhe tocaram especialmente: a senhora que está ao telefone e que lhe agradece, o senhor macaense a pensar na vida, o pintor, acocorado, que espera por trabalho, a menina que chora a sombrinha avariada, até aos miúdos, um a ver televisão numa montra, outro cobiçando qualquer coisa. As paisagens do rio Li em Guilin e o fervilhar de gente nos jardins de Yuyuan em Shangai revelam que não se pode ir à China e esquecer os chineses.
A exposição, que está patente ao público até 30 de junho, poderá ser visitada, de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 18h00 horas e, aos sábados, das 9h30 às 12h30 horas.