O Presidente da Câmara, que esteve no centro de comando das operações, elogiou o trabalho de todas as pessoas envolvidas no combate às chamas e enalteceu o esforço das populações no auxílio aos bombeiros e a coragem na defesa da comunidade e dos bens pessoais.
Uma série de fatores contribuiu para Barcelos tenha sido fustigado por incêndios na última semana: o tempo seco que se tem feito sentir, a intensidade do vento, a morfologia do terreno, a densidade da floresta e as caraterísticas da vegetação.
Foi na noite de 27 de março e durante todo o dia 28 que os incêndios registaram maior dimensão, mas os dispositivos de combate e o empenho das populações travaram as chamas. No pico destes incêndios, quase duas centenas de bombeiros (das corporações do Porto, Barcelos, Barcelinhos, Viatodos, Famalicenses. Riba D’Ave, Taipas, Esposende e Braga) e elementos do exército, da Guarda Nacional Republicana e da Cruz Vermelha atuaram neste sinistro, que levou ao corte da Estrada Nacional 103, entre Barcelos e Viana do Castelo.
Nesta área integrada na maior mancha florestal do concelho foram afetadas, desde o fim-de-semana de 25 de março, as freguesias de Fragoso, Aldreu, Palme, Feitos, Vilar do Monte, Quintiães, Tamel Santa Leocádia e Carapeços, Tamel S. Pedro Fins e Aborim. Arderam mais de três mil hectares de floresta e mato.