As freguesias, que agora fazem parte da União, nunca tiveram sede e, por isso, empenharam-se na solução de um problema antigo remodelando um edifício que já acolheu diversas funções da comunidade. Situada próximo do limite das freguesias, a nova sede possui um espaço para atendimento ao público e salas para o executivo no rés do chão, uma sala para a Assembleia de Freguesia no 1.º andar e ainda o sótão. No exterior, o espaço foi melhorado nos acessos, pavimentação e reconstrução de muros. A obra custou cerca de 60 mil euros, tendo sido financiada em 47 mil euros pelo Município de Barcelos, sob a forma de subsídios. O restante valor foi suportado pela União de Freguesias.
Quanto à casa mortuária, só foi possível a sua concretização graças a um acordo entre a União de Freguesias e a Fábrica da Igreja Paroquial, tendo esta cedido o terreno necessário à construção do equipamento. A obra teve um custo de cerca de 70 mil euros, subsidiado em 57 mil euros pelo Município de Barcelos.
Após terem descerrado as placas comemorativas, o Presidente da Junta de Freguesia, António Pereira, e o Presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Miguel Costa Gomes, discursaram perante a população que se juntou em grande número no largo próximo da igreja de Quintiães, numa cerimónia que contou também com a presença do Vice Presidente da Câmara, Domingos Pereira, do pároco Paulo Sá, e de outros elementos dos órgãos autárquicos.
Na sua intervenção, o Presidente da Junta considerou que o dia da inauguração destes dois equipamentos é “histórico para as nossas freguesias”, lembrando que a autarquia fez uma gestão rigorosa dos recursos financeiros disponíveis, realizando poupanças significativas para a Junta e para a Câmara Municipal.
“Todo o dinheiro aqui gasto é dos contribuintes, é público. E porque é público temos de divulgar os custos: as obras custaram cerca de 130 mil euros, mas os projetos anteriores eram para custar 350 mil euros!”, referiu ainda António Pereira, que agradeceu o apoio do Município e a parceria com a Fábrica da Igreja.O pároco Paulo Sá disse que o protocolo entre as duas entidades é um exemplo de entreajuda das instituições em prol da comunidade. Neste tempo de crise, disse ainda, “é justo congratularmo-nos por estas obras”.
Miguel Costa Gomes elogiou o trabalho desenvolvido pela União de Freguesias, sublinhando os cuidados da Junta de Freguesia com a gestão dos dinheiros públicos e a parceria entre a autarquia e a Fábrica da Igreja para a concretização da obra da casa mortuária. “As dificuldades são grandes e os desafios também, mas cabe-nos gerir os dinheiros públicos o melhor que sabemos e podemos. É com muita satisfação que vejo aqui o esforço feito nesse sentido pela Junta de Freguesia”, disse o Presidente da Câmara, que reafirmou o propósito da Câmara Municipal de continuar a fazer “obras necessárias à população”.