O anuário vem assim confirmar que o Município de Barcelos está no bom caminho em termos de gestão recursos financeiros, numa lógica de execução orçamental assente no ajustamento da receita, mas, ao mesmo tempo, sem asfixiar o desenvolvimento do concelho, em tempos de dificuldades para famílias e empresas.
“Este executivo desenvolveu um modelo de gestão económico e financeiro que tem em linha de conta a realidade das finanças do município, que tem sofrido diminuição nas transferências do Orçamento de Estado nos últimos anos, como também com a redução das receitas do Município”, sublinha Miguel Costa Gomes, presidente da autarquia de Barcelos, para justificar a classificação atribuída pelo Anuário Autárquico.
Para o Presidente da Câmara, a performance obtida “mostra que o trajeto definido em 2009 foi o mais acertado”, passando por “critérios mais rigorosos no controlo da despesa” e pela “inversão da tendência galopante do aumento da dívida municipal, de curto e de médio e longo prazo”.
“O resultado está à vista”, constata Miguel Costa Gomes, orgulhoso por este executivo ter, entre outros aspetos, reduzido o prazo de pagamento a fornecedores de 150 dias (em 2009) para os atuais 30 dias, reduzido a dívida de longo prazo em cerca de 40% e ter realizado uma execução orçamental na ordem dos 90%.prazo.
A posição de Barcelos é também o resultado, segundo Miguel Costa Gomes, de “um modelo de investimento descentralizador, que transfere competências para as freguesias”, acompanhadas de um envelope financeiro corresponde a 200 por cento do valor que estas recebem do Fundo de Financiamento das Freguesias.
“Sempre defendemos que os presidentes de Junta são o elo privilegiado de ligação aos cidadãos”, diz o presidente da Câmara, justificando assim a política em vigor de dar mais autonomia e eficiência às freguesias do concelho.