O conhecido verso de Fernando Pessoa – “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce” – foi ontem evocado pelo pároco Carlos Leme, aquando da bênção e inauguração da Casa Mortuária de Cossourado.
Sob o conceito “a luz”, o novo edifício, com traço arquitetónico de Armando Santos, não deixa ninguém indiferente e visivelmente é motivo de orgulho dos habitantes de Cossourado.
Na cerimónia ocorrida ontem (domingo de manhã), o Presidente da Câmara de Barcelos, Mário Constantino Lopes, mostrou o seu contentamento por ver que “a sociedade, neste caso, a freguesia de Cossourado, mostra respeito pelos seus entes queridos”, fazendo uma obra que “dignifica a freguesia” e contribuiu para a “melhoria do centro cívico que assim ficou mais atrativo e acolhedor”. O Presidente da Câmara Municipal destacou “o excelente resultado das parcerias entre as Juntas de Freguesia e o Município” para salientar que só assim se “conseguem resultados em obras de qualidade que beneficiam as populações e contribuem para o desenvolvimento coeso e sustentado do concelho”.
Antes, a Presidente da Junta de Cossourado, Teresa Esteves, justificou a pertinência deste projeto face “à necessidade de um espaço que permitisse dar dignidade ao momento do velório, sendo uma forma de respeitarmos os que partem e nos são queridos, independentemente do seu credo ou confissão religiosa”. Teresa Esteves agradeceu o empenho de todos, especialmente da Câmara Municipal, corroborando as palavras do Presidente: “a construção deste edifício era um desejo e, hoje, com muito trabalho, cooperação e colaboração entre a Junta de Freguesia e o Município, está concluído”.
A nova Casa Mortuária, que foi financiada pela Câmara Municipal em 90 mil euros, integra espaço de velório, sala de apoio à família, gabinete administrativo e casas de banho.