Foi em 31 de agosto de 1928 que, por decisão do Governo de então, Barcelos foi elevada a cidade. Esta deliberação encheu de alegria e contentamento os barcelenses que, nesse mesmo dia, organizaram uma “grandiosa” marcha luminosa pelas ruas da cidade.
E porque olhar a História desta terra e deste povo é honrar todos aqueles que se dedicaram de alma e coração a Barcelos, este ano, as celebrações do Dia da Cidade foram dedicadas aos 500 Anos de atribuição do Foral Manuelino a Barcelos e a todos aqueles que com a sua dedicação e empenho contribuíram para que todas as iniciativas fossem um verdadeiro sucesso.
O Presidente da Câmara na sua intervenção enalteceu a riqueza e qualidade da vida associativa voluntária que tem sido demonstrada desde a sua chegada à autarquia, dizendo que “ é um gosto olhar para o nosso concelho e enquanto responsável autarca tentar perceber a riqueza e a qualidade daquilo a que eu chamo a vida associativa voluntária de que Barcelos não pode abdicar”. Um dos exemplos referenciados foi o concerto 500 Anos 500 Vozes que, num repto lançado às associações do concelho, multiplicou de 500 para 1000 as vozes. “Foi um momento que todos sem exceção elogiaram e desta forma consigo afirmar que não haverá município em lado nenhum que conseguisse o que nós conseguimos, nestas comemorações, dada a riqueza humana e cultural que temos”, assegurou Miguel Costa Gomes. “Todos de mãos dadas conseguimos ter um concelho mais solidário e que trabalha em prol dos seus”, terminou.
Ao longo deste ano 2015, a Câmara Municipal tem vindo a comemorar os 500 anos da atribuição do Foral Novo a Barcelos, com dezenas de iniciativas: um ciclo de conferências, exposições, uma recriação histórica, espetáculos, eventos literários e atividades performativas. Uma homenagem válida e necessária a um documento que foi, e continuará a ser, um importante testemunho do quotidiano do século XVI nesta região, um instrumento de modernização administrativa, e um dos grandes tesouros paleográficos e artísticos do Município.