O Município de Barcelos investiu cerca de 250 mil euros na reconstrução da ponte, bem como dos equipamentos destruídos pelas chuvas. A Câmara Municipal pediu um empréstimo de 2,3 milhões de euros para fazer obras nas pontes, estradas e caminhos, que ficaram todos recuperados até ao verão de 2014. O Vice-Presidente referiu que “esta inauguração é apenas uma dessas obras” e que “todos os investimentos foram integralmente pagos pelo Município”, dado que o Governo não aceitou o pedido de acionamento do Fundo de Emergência Municipal feito pelo edil, Miguel Costa Gomes.
Sendo esta inauguração meramente simbólica, pois a ponte já se encontra transitável desde o verão passado, Domingos Pereira evidenciou que a saúde financeira da autarquia permite que “muito brevemente sejam lançados novos concursos públicos para a realização de uma série de obras e melhoramentos, quer na cidade, quer nas freguesias.”
João Alves, o Presidente da União de Freguesias de Vila Cova e Feitos, não deixou de agradecer à Câmara Municipal de Barcelos, salientando que “a concretização desta obra só foi possível graças ao empenho do atual Executivo Municipal, que sempre se mostrou disponível e consciente dos transtornos e prejuízos que a derrocada da ponte representou para a freguesia. A Câmara Municipal agiu de forma rápida, disponibilizando todos os meios técnicos e financeiros para o restabelecimento da circulação.”
Esta é mais uma das obras finalizadas do conjunto dos trabalhos de reconstrução de pontes, reconstrução de muros e estabilização de deslizamento de terras, reconstrução de órgãos de drenagem e reconstrução de rede viária, na sequência da intempérie de 21 e 22 de outubro de 2013. Para a realização destas obras, o Município contraiu um empréstimo bancário de médio e longo prazo, no valor de 2.243.585,00€, que obteve visto do Tribunal de Contas em fevereiro de 2014.
Da Ponte de Enxate, o Vice-Presidente seguiu para a cerimónia religiosa de inauguração das obras de restauro da igreja paroquial, que também contou com uma comparticipação do Município em 10.000,00€. Aí, Domingos Pereira fez saber que o Município “governa para todas as pessoas sem discriminação” e que está disponível para colaborar, dentro dos possíveis, pois “a arte sacra deve ser mantida e preservada” uma vez que documenta o nosso passado.