Esta modalidade de tiro desportivo, uma das mais praticadas fora do tiro olímpico, é tida como espetacular e a que mobiliza mais espetadores. A organização, em Barcelos, da segunda maior prova de tiro a nível mundial tem um grande interesse económico e turístico a nível regional e conta, por isso, com o apoio da Câmara Municipal.
Caraterização técnica das prova
Dentro de uma área restrita, com o formato em U delimitado por morros de terra batida com três metros de altura, são colocados na pista de tiro alvos metálicos ou de papel, fixos ou móveis que, obedecendo a um desenho pré-concebido, determinam a tarefa que o atirador terá de cumprir.
Um único atirador, usando uma pistola, posiciona-se no local que estiver determinado para o início da prova e, na posição que for exigida para cada caso, aguarda que o árbitro colocado junto de si acione o comando de um relógio eletrónico que contará o tempo em que a prova foi realizada.
Iniciada a prova, o atirador, parado ou deslocando-se o mais depressa possível, cumpre as regras e o percurso pré-determinados, disparando, segundo estritas regras de segurança, sobre os alvos, procurando atingi-los no mais curto espaço de tempo, certeiramente e sem que as “silhuetas amigas” que os protegem sofram danos e penalize a pontuação final.
Com o último disparo, a prova termina, ficando o tempo da sua duração registado no “timer” que o árbitro empunha. Esta tarefa, que se chama “resolver a pista”, pode ser efetuada de várias formas, pelo que, para o espetador, cada prova é um espetáculo.
Assim, em prova, o atirador necessita de conjugar a sua boa preparação física com a destreza obtida pelo treino continuado e a sua capacidade de raciocínio na resolução da tarefa. Só assim tem possibilidade de atingir o pódio.