O autor, nascido em 1947 em Cabeceiras de basto, formou-se em escultura na Escola Superior de Belas Artes do Porto e na Escola de Artes Soares dos Reis, tendo sido bolseiro da Gulbenkian entre 1966 e 1968. Expõe escultura, pintura e desenho desde 1965, realizando mais de 30 exposições individuais e participado em inúmeras exposições colectivas e de grupo.
“A geração de Benvindo de Carvalho – escreve António Cardoso – é a de Graça de Morais, Carlos Carreiro… ou a do magistério de José Rodrigues, Ângelo de Sousa e Jorge Pinheiro, ao tempo de uma Escola que, lentamente se renova, frente à linearidade histórica e unívoca dos percursos e da falência do próprio modernismo e suas isntâncias. (…) Sempre o vi e revi como pintor, entre sínteses, aflorações e fidelidades, num ‘fazer’ de sensibilidades (e alguma sensualidade) quase livre como Rimbaud, trabalhando livremente a contra-a-corrente, a bel-prazer…”
A exposição estará patente, todos os dias, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h00, até 18 de Fevereiro.